Debora Cristina, GSA 2022: ‘As pessoas precisam de espaço de qualidade para serem, para criarem’

Cultura, é possível encontrar essa explicação por aí, é a fricção das existências com o espaço e o tempo. Antes nos vestíamos de um jeito, hoje de vários outros. Antes nos alimentávamos de uma maneira, hoje de várias outras.

Cultura é tudo que dinamiza a vida, mas que se faz meio sem querer, digamos assim; quase no automático, digamos assim: o jeito de andar, de se sentar, de se conversar com alguém. O que se pede para beber, enquanto se conversa com alguém. É o invisível sutil, mas pelos quais podemos nos reconhecer: estamos no Brasil, estamos no Benim, estamos numa cidade de três mil habitantes na fronteira com a Polônia.

Durante a Oficina de Pintura, com Jessyca I Crédito: PAC.JPG

Quem constrói a cultura de um lugar são as pessoas daquele lugar, todas elas: o presidente, a primeira-ministra. A executiva chefe de uma empresa, uma diretora financeira. A senhora de 87 anos que trabalhou a vida inteira no mercadinho perto de casa. Cultura é sobre como nos movemos pela vida. Já a arte é uma das maneiras de fofocar esse movimento ao mundo. E aí que a nossa história começa.

“Eu acredito muito no círculo, na roda”, explica Débora Cristina, GSA 2022. É ela quem começou a sonhar o Co-Criando Transformações, uma das 8 iniciativas apoiadas pelo Jovens Ideias esse ano. O constrói ao lado da Jéssyca e do Celso.

Oficina de Comunicação Com Débora Cristina I Crédito: Tony Marlon

O círculo, por exemplo, é uma das maiores expressões culturais humanas. Onde quer que exista uma fogueira e algumas pessoas com instrumentos musicais, haverá um pertencimento que ninguém explica bem como acontece. Todas as pessoas saberão onde se sentar, o que precisa ser feito depois disso.

Jessyca, durante vivência de pintura I Crédito: PAC.JPG

“Existe algo de potente quando sentamos em roda”, Débora continuou.  Na Oficina de Comunicação que puxou no Co-Criando Transformações, ela convocou esse poder do círculo para deixar um recado a todo mundo que se inscreveu: se existem mil maneiras de falar,  existem outras mil maneiras de escutar. Para isso, exercícios e mais exercícios coletivos, que as pessoas fizeram animadas.

“A coisa que mais gosto de fazer é escutar as pessoas, ser afetada por elas. De ecoar junto”, explica. Durante a atividade, contou melhor a intenção do dia, que abria uma série de quatro oficinas oferecidas gratuitamente pela iniciativa: Comunicação, Pintura, Escrita e Capoeira & Vogue.

“Existe produção de cultura no viver de todas as pessoas e é com elas, do dia a dia, que queremos conversar. Eu não sei quem está sistematizando tudo isso, sabe. Guardando essas memórias”, diz. E, pronto, é isso que ela e o time do Co-Criando  quer trazer ao mundo, uma espécie de escola de escutas culturais:

Crédito: PAC.JPG

“As pessoas precisam de espaço de qualidade para serem, para criarem”.  E foi isso que aconteceu, ao longo de todas as atividades oferecidas a quem quisesse e pudesse chegar.

E sobre o futuro, ela mesma disse sem precisar perguntar. “Agora, eu quero entender: o que mais seremos, além do que a gente já fez até aqui?”.

Para saber a resposta dessa pergunta, só acompanhando o perfil da iniciativa: Co-criando (@co_criandotransformacoes) • Fotos e vídeos do Instagram

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