Parceria para ampliar a acessibilidade

Tudo que existe, um dia foi sonhado. Foi Leonardo da Vinci quem disse isso, e aqui no Elos temos a oportunidade de atestar que essa frase é verdadeira muitas vezes. Todas as pessoas são capazes de sonhar…inclusive, e especialmente as crianças. Contudo, adultos tendem a pensar que as crianças não possuem capacidade para resolver problemas complexos.

O que o Elos acredita é, como diz Rodrigo Rubido, fundador do Elos, no processo de realizar um sonho, resolvemos inúmeros problemas. Um exemplo disso é a história do Mikael Rebouças, de 10 anos, que inspirou uma empresa a criar uma solução tecnológica para resolver o seu sonho de jogar videogame, mesmo com uma deficiência que o impossibilitava de usar os braços. O sonho foi do Mikael, mas o benefício chega a muitas pessoas.

O sonho de uma criança

Mikael não consegue movimentar-se por causa da artogripose, uma má-formação nas articulações, que limita e diminui a força muscular. Como outras crianças da sua idade, tinha vontade de jogar no celular e criou uma forma de fazer isso usando o próprio rosto para comandar o celular pela tela. Diante disso,  seu pai entrou em contato com a Colibri em 2020, da Tix Tecnologia, buscando um produto que pudesse atender as necessidades do filho. O produto não existia, mas o pedido motivou a empresa a desenvolver um mouse especial, acoplado a um óculos. Mikael testou o protótipo: controlava o mouse com o movimento de cabeça e realizava cliques com o pé.

Hoje o produto é uma realidade e diferente do protótipo, não conta com fios. Foi chamado Colibri. Ele é leve, possui bateria recarregável e não requer instalação de nenhum aplicativo, sendo pareado no computador ou celular, por bluetooth. O Colibri é recomendado para pessoas tetraplégicas ou com limitação motora para uso de braços e mãos.

Para contribuir com a criação de um mundo cada vez mais acessível e inclusivo, a Colibri disponibiliza as informações para que “qualquer pessoa possa construir uma versão melhorada daquele primeiro protótipo usado pelo Mikael.” Esse projeto ganhou o simpático nome de Colibrino, mistura de Colibri + Arduino (plataforma de hardware fácil de aprender). O Colibrino foi idealizado para facilitar que outras pessoas desenvolvam o hardware em casa, usando peças de baixo custo encontradas facilmente em lojas online.

É muita inovação em 2 anos. E para o Elos a parceria com a Colibri é uma oportunidade de ampliar o impacto das doações.

Parceria para ampliar o impacto social

A parceria acontece através do cadastro no projeto Nota Fiscal Paulista(NFP), que pode garantir a destinação de Colibri para pessoas que precisam do equipamento, mas não podem pagar. A cada 10 novas pessoas doadoras NFP juntas, as duas organizações destinam um mouse.

Para Nathalia Petenussi, do Marketing da Colibri, “este 2º ano de parceria entre o Instituto Elos e a Colibri foi mais uma oportunidade de unir forças para promover a inclusão social. Conheça mais da Colibri.

Até o momento, já conseguimos doar 9 colibris, após a realização de 90 cadastros em duas edições da Reatech, a principal feira de inclusão, acessibilidade e reabilitação da América Latina.

O Colibri é um elo na construção de um mundo mais diverso e mais inclusivo, o mundo que todos sonhamos.  Para contribuir para esta ação escreva um email para lara@institutoelos.org com o assunto “quero doar um colibri”.

Por uma infância de direitos

Neste mês em que muito se fala sobre crianças, enxergamos um convite para direcionar o olhar a nós, como sociedade, e para o cuidado que temos com a infância. Qual território queremos que nossas crianças cresçam? Com quais vínculos queremos criá-las? E que esforços temos dedicado para permitir que sonhem e encontrem condições para realizar seus sonhos?

Mais: quando lemos essas perguntas, pensamos nas crianças que estão, de alguma forma sob nossa responsabilidade? Ou pensamos em todas as crianças?

Foto: Alyson Montrezol

A metodologia Elos nos orienta a construir essas respostas. É preciso dizer que o Elos é uma organização pautada por soluções para transformar o mundo em comunidade, o nosso olhar é orientado ao coletivo, desta forma, no mês de outubro, queremos falar de infância.

A infância do sonhar, do acreditar e esperançar precisa ser cuidada por todas nós. E, para além do ambiente familiar, onde cuidadoras (pais, mães, avós, entre outras) e crianças criam suas rotinas, estamos falando da criança como sujeito de direito na sociedade: direito à segurança, saúde, afeto, cuidado e educação. Para garantir que as crianças cresçam seguras e saudáveis, existe um ecossistema formado por políticas públicas, equipamentos públicos e privados, pessoas e organizações dedicadas.

Somos um desses elos, e contribuímos para formar relações sociais que garantam os direitos das crianças. Para Val Rocha, do Instituto Elos, “quando atuamos em um território, envolvendo adultos e crianças na materialização de um sonho coletivo, o que estamos fazendo é fortalecendo os vínculos que justamente reconstituem o tecido social, a construção da memória, através de histórias vividas por essas pessoas no território, preenchidas por afetos, ampliam o senso de pertencimento e também de responsabilidade, não pelo bem estar de uma criança, mas de todas as crianças do território.”

É sabido que muitos dos sonhos coletivos coletados nas ações do Elos nos territórios são projetos voltados à infância: praças, parquinhos, brinquedotecas, bibliotecas…. Tudo isso demonstra o quanto a preocupação com a infância é prioridade, e ao mesmo tempo, esse achad vem do fato das crianças serem um dos atores mais ativos no processo.

Paula Valeiro, GSA 2023, percebe que a metodologia Elos inclui de forma íntegra a criança, como participante, com direito a voz, como todas as outras pessoas. “Existe um olhar de igual para igual, as crianças opinam e escutamos o que elas estão pedindo. Escuta como se escuta um adulto. Isso tem o poder de despertar a potência das próprias crianças, se percebendo como parte e que tem o que trocar”.

Não é à toa que o Jogo Oasis inclui a função de Brincante. Ser brincante é reconhecer a brincadeira como essencial para o agir comunitário. Paula viveu essa experiência, de ser brincante, durante sua participação na imersão do Guerreiros Sem Armas em 2023.

“As crianças são uma chave, e não são olhadas no dia a dia dessa forma e sim colocadas como alguém que não entende. E na metodologia, sentam na roda, conversam, estão presentes assim como os adultos. A responsabilidade e a escuta acontece de outra forma. Temos muitos espaços na vida e o que a metodologia se propõe é desde a infância vivenciar os 3 Ps – reconhecer a potência que tem a criança, para ampliar seu pertencimento aquele território e desenvolver o protagonismo. Assim, as crianças crescem mais seguras, e no futuro não precisam buscar curas, recuperar de traumas.”

Vivenciar toda a potência da infância! Nesse mês das crianças, o que sonhamos para a infância é que possamos como sociedade garantir a existência, e manutenção dos seus direitos. Como disse Paula Laveiro, “ A Metodologia Elos é isso, escutar o sonho da criança, como um ser de direitos e de poder, que diga que quer um parquinho e que nós, sociedade, encontremos com ela as condições para realizar esse sonho.”

Cultura de doação ampliada de geração para geração fortalece elos para transformarmos o mundo.

Aqui no Elos, acreditamos em um olhar que reconheça a abundância existente na vida, e ver os resultados da publicação da Pesquisa Doação Brasil, conduzida pelo IDIS, fortalece o Esperançar que tanto nos inspira. A pesquisa revela um país que a cada geração se torna mais abundante de pessoas que compartilham o que tem para transformar a vida de pessoas em situação de vulnerabilidade, e a nosso ver, esse é um dos caminhos para uma transformação social solidária e duradoura.

A pesquisa publicada em agosto sobre doação no Brasil permite conhecer um pouco mais sobre a contribuição de indivíduos para um movimento de transformação social. Os dados apoiam as entidades do Terceiro Setor, como o Elos, em seu processo de aprendizagem e criação de estratégias de mobilização de recursos.

O resultado está disponível em: https://pesquisadoacaobrasil.org.br/destaques/ e mostra que a prática da doação vem ganhando cada vez mais força no Brasil. Em 2022, 84% dos brasileiros acima de 18 anos e com rendimento familiar superior a um salário mínimo fizeram ao menos um tipo de doação, seja em dinheiro, bens ou tempo, na forma de voluntariado. Dois anos antes, a média era de 66%.

Na nossa atuação, testemunhamos essas diferentes formas de doação ao trabalhar em territórios vulneráveis: Seja no processo de construir um centro comunitário, uma praça ou horta, existem aquelas pessoas que contribuem com tinta e materiais de construção, doando dinheiro para viabilizar a assessoria técnica, ou ainda oferecendo seus saberes e habilidades para fazer acontecer. A atuação do Elos se dá ao longo de mais de 25 anos atendendo mais de 900 localidades e com mais de 3 mil lideranças formadas, isso significa dizer que o trabalho é contínuo e que o desenvolvimento de tecnologia para a inovação social que se dá no território, precisa acontecer todo o tempo. E mobilizar os recursos necessários para viabilizar esse trabalho tem sido objeto constante de estudo e trabalho para a nossa equipe, que nos últimos anos tem investido em campanhas para pessoas físicas. Pessoas que se importam com o que acontece no mundo, que possuem valores e princípios e buscam organizações com quem se alinham e para quem possam doar.

A nosso ver essa pesquisa indica que estamos indo na direção certa.

O estudo também mostra que as doações para ONGs mantêm-se num certo patamar, e nos permite conhecer mais das questões que impedem que brasileiras e brasileiros doem mais. O principal aspecto é a confiança, ou melhor dizendo, a falta dela. Apenas 31% das pessoas entrevistadas concordou com a frase “As ONGs deixam claro o que fazem com os recursos que aplicam”, mesmo percentual que concordou com a frase “A maior parte das ONGs é confiável”. A pergunta que fica é: o que fazer para que as organizações sem fins lucrativos sejam mais confiáveis para a sociedade?

Por aqui, acreditamos muito na relação “Olho no olho, à distância de um abraço”, mas sabemos que isso nem sempre é possível. Então aqui vão algumas dicas para quem precisa decidir se a organização em quem quer investir é de fato confiável:

  • Sempre que possível participe! Aproxime-se da organização, converse com quem trabalha lá e também com as pessoas beneficiadas pelo trabalho da ONG.
  • Acompanhe o que a organização realiza: É através dos relatórios anuais que as organizações prestam contas à sociedade, não apenas financeiramente, neste documento você também vai entender as prioridades da organização, suas aprendizagens e desafios;
  • Se você não sabe avaliar… há quem saiba: Organizações, como o Elos, possuem certificações que exigem um alto nível de transparência e correção nos processos. Além disso é importante observar se a ONG tem suas contas auditadas e se obteve algum reconhecimento ou prêmio. Tudo isso denota que grupos especializados se debruçaram sobre os documentos da organização e avaliaram antes de validar a sua atuação.
  • A importância de fazer acontecer: No final das contas é preciso analisar se a organização consegue implementar sua teoria de mudança no mundo, gerando transformação, e por fim
  • É importante haver alinhamento: Existem muitas organizações no mundo, cada uma trabalhando à sua forma. Quais delas se alinham com os seus valores e princípios?

Pode parecer difícil, mas não é. Você vai encontrar essas informações compiladas em uma só página no site da organização, as nossas estão todas na página Transparência do Elos . Lá reunimos esses instrumentos importantíssimos para seguirmos contando com a confiança de muitas pessoas que escolheram o Elos para transformarmos coletivamente o mundo. Um desses instrumentos é o Relatório de Atividades de 2022 do ELOS. Aproveite e acesse aqui.

Independente da organização que você escolhe apoiar, pela construção de um mundo mais solidário, somos elos.

Uma Trilha para a mudança

Trilha
Trilha

Recebemos com alegria o convite da nossa parceira Imaginable Futures no Brasil para participar da Trilha de Equidade Racial com a Mahin Consultoria Antirracista. O tema havia acabado de surgir no planejamento da organização como transversal e prioritário para 2023. 

A iniciativa faz parte do processo de construção e de fortalecimento das organizações parceiras da Imaginable Futures em direção à uma educação antirracista e um mundo mais justo e equitativo. Uma das condições para participação do Elos foi a presença de pessoas tomadoras de decisão, isso para garantir que as discussões de fato gerem transformações dentro da organização. Um terço da nossa equipe esteve presente na formação presencial, nosso desejo é que todos tenham essa experiência, pois nos ajuda a construir uma base comum a partir da qual discutimos, criamos cenários e desenvolvemos soluções, além de contribuir com a pesquisa e com o crescimento pessoal.

“A participação na Trilha contribuiu na minha vida como ganho de repertório: compreender o contexto histórico do racismo estrutural e da luta antirracista no Brasil me ajudou muito a entender onde estamos hoje e os conceitos que estão na pauta desse debate atualmente: representatividade, lugar de fala, colorismo, interseccionalidade, privilégio branco, políticas públicas afirmativas, dentre outros.” – Henrique Neves é um homem negro, não retinto, especialista em criação estratégica para campanhas e marcas com propósito, da equipe de comunicação do Elos.

Nesta edição da formação tomamos o cuidado de compor um grupo multidisciplinar com participantes de todas as células da instituição atuando em várias frentes: gente que facilita, que comunica, que pensa e viabiliza as estratégias financeiras da organização, e claro, gente que compõe o, recém formado, Comitê de Equidade do Elos.

O povo fez as malas e partiu de Santos (SP), Salvador (Ba), Rio de Janeiro (RJ) e Coronel Feliciano (MG), para os encontros presenciais que aconteceram em São Paulo nos dias 03, 04 e 05 de dezembro. Do lado de quem veio, a grande motivação para se juntar nessa pesquisa é ao mesmo tempo pessoal – integra curiosidade, ativismo e causas pessoais – e institucional, está diretamente ligada aos desafios da organização e dos papéis que cada pessoa anima no Elos.

“Sendo uma das pessoas que cuidará do Comitê de Equidade do Elos, que faz parte de um dos meios para alcançar um dos objetivos da organização para 2023, percebo que as informações foram fundamentais para esse processo de criação e ações de equidade dentro de organizações.”  – Aline Bento é uma mulher negra, bióloga, educadora, e facilitadora da equipe Elos.

A equipe voltou com olhos brilhantes e desejo de colocar a mão na massa para implementar e ampliar ações antirracistas na organização.

O que fomentou isso? Principalmente a abordagem proposta na Trilha, apresentando ferramentas e boas práticas que podem ser adotadas no dia a dia para revelar e combater práticas racistas. 

A discussão de milhões foi pegar situações do cotidiano e se perguntar, e se fosse você, o que faria? Será que eu iria me omitir? Será que eu iria me pronunciar? Saímos do ponto de só culpar o outro para nos posicionar e nos comprometer a fazer mesmo as pequenas coisas para, no meu dia a dia, contribuir sendo antirracista.”  – Adriana Rosa é uma mulher negra, pesquisadora e investigadora de equidade racial e feminismo, e colaboradora do Elos em projetos.

Outro mérito da equipe da Mahin foi criar um ambiente seguro para que a discussão pudesse alcançar a profundidade necessária para uma aprendizagem e transformação real. Discutir abertamente sobre racismo ainda é tabu, o que pode gerar consequências importantes, como a perpetuação do sistema estrutural racista. 

“A Trilha foi maravilhosa! Sinto que desde que os encontros aconteceram tenho mais capacidade e ferramentas de narrar minha circulação no mundo enquanto mulher branca e cis. Me colocou em contato com o pensamento crítico racial e proporcionou um espaço muito acolhedor e seguro para o debate, tanto para pessoas brancas quanto negras. Isso possibilitou que falássemos sem medo e que pudéssemos encarar e falar sobre as reais consequências do racismo no Brasil. Me sinto mais desafiada e mais preparada para lidar com minha branquitude e os impactos dela.” – Juliana Gomides é uma mulher branca, historiadora e facilitadora da equipe Elos

“Pude colocar dúvidas e sentimentos e receber respostas e ferramentas que auxiliaram meu entendimento sobre meu potencial de ação, onde posso colocar de verdade mão na massa para fazer transformação e como fazer isso também de uma forma justa, empática e efetiva. Contribuiu bastante para essa exploração da minha força na desconstrução. ” – Lia D’Amico é uma pessoa branca, comunicadora especialista em processos ágeis e consultora de comunicação.

A equipe presente no curso foi convidada a contribuir com um plano de equidade racial, em que cada pessoa podia pensar em ações antirracista a partir de suas funções na organização. A iniciativa marcou apenas o início das discussões sobre o tema que será debatido exaustivamente por nós.

Mas o que é mesmo essa tal Trilha de Equidades?

“A Trilha de Equidade Racial consiste em uma experiência formativa com metodologias ativas, e que tem como objetivo o letramento racial para pessoas que ainda não tiveram oportunidade de discutir sobre o tema ou tem menos repertório sobre desigualdade racial no Brasil, estimulando a reflexão sobre o papel que cada pessoa e instituição pode ocupar na luta antirracista. A trilha é aberta para todas as pessoas, independente da sua autodeclaração de raça/etnia.”

A metodologia foi desenvolvida em três encontros virtuais ou presenciais (3-4h cada), que  abarcam partes expositivas, dinâmicas de grupo e espaços de debate que têm como objetivo:

  • Aprofundar o conhecimento sobre a desigualdade racial no Brasil a partir de alguns conceitos básicos.
  • Contextualizar as ideias de privilégio e branquitude no debate sobre diversidade, inclusão e equidade. 
  • Estimular a reflexão sobre o papel que cada um/uma pode ocupar na luta antirracista.

*A Mahin Consultoria Antirracista é uma organização antirracista e de protagonismo negro com foco em formação de pessoas com compromisso radical com a equidade racial.

Relatório GSA 2022 – conheça os resultados e impactos do programa

Relatório GSA 2022
Relatório GSA 2022

O programa Guerreiros Sem Armas 2022 terminou o seu módulo de imersão em agosto e o quarto e último módulo, Caminho da Expansão, avança com incríveis pessoas ampliando o seu potencial de transformação.

O relatório 13ª edição do GSA – Guerreiros sem Armas, formação internacional do Instituto Elos, está no ar e reúne histórias de celebração, assim como também é uma publicação para ser celebrada.

A celebração marca ciclos e acontecimentos da vida. Por isso, te convidamos a reconhecer com a gente a materialização desse sonho – realizar a edição do GSA 2022 depois de dois anos de pandemia, misturando adaptação e superação, para poder reunir jovens do mundo inteiro enquanto ainda lidávamos com as dores e incertezas de uma sociedade mais vulnerável do que nunca.

Este é um relato completo que pode ser utilizado por GSAs e parceiros para apresentar o programa em detalhes, incluindo bases metodológicas e orçamento financeiro. Além de um conteúdo interessante, o relatório vem recheado por belas imagens.
Boa leitura!

GSA formção internacional
ELOS educacao social

Nossos agradecimentos para vocês no Dia de Doar

A equipe do Instituto Elos agradece imensamente todas as 183 doações que foram recebidas na campanha do Dia de Doar 2020, bem como aos 12 pessoas que compuseram a Embaixada Elos do Dia de Doar, que foram peças fundamentais para o sucesso da campanha. Somos muito gratos pela confiança depositada em nós e em nosso trabalho!
Com o resultado da campanha, será possível beneficiar duas comunidades, oferecendo mentoria e fundo semente, para que projetos saiam do papel e beneficiem milhares de pessoas.
Nosso mais profundo agradecimento! É muito bom poder contar com vocês.


Embaixada Elos do Dia de Doar

André Pascoal
Bianca Franco
Cristiana Coimbra
Jorge Mendiondo
José Monforte
Juliana Machado
Lia Clara Mafra
Maria Helena Mendes
Maurício Escobar
Renata Minerbo
Ruth Goldberg
Tássia Regino

Doadoras e Doadores

Adriana S B Duarte
Adriano Duarte
Agostinho Aoqui
Alan Dubner
Alcyr Barbin Neto
Alexandre Evaristo Zeni Rodrigues
Alexandre S Lopes
Alvaro A C De Souza
Alzira Mizrahi Goldberg
Amauri Pollachi
Ana Carla M Coelho
Ana Cristina Costa
Ana Glória T Melcop
Andre Adolf Alexandre De Oliveira
André Chusyd
Andre Roemer
Andrea O Matoso
Angélica T B Alvim
Ariane Lopes Mates
Arthur Utiyama
Atila S Da Cunha
Bárbara B Paulino
Beatriz C P Luna
Beatriz Prada
Bianca J F Caleffi
Bruna Maia
Camilla Machado Couto
Carlos David Lustosa Esb
Carolina De Oliveira Vieira
Cecilia G Malaguti
Celio Antonio Nori
Celio T T Gontijo
Claudia G Chaves
Consense Educação Para As Relações
Cristina L Correa
Daniela Moraes
Daniela Ppd Moraes
Daniele Ferrari
Daniella Dolme
Danilo Prudente Duarte
Dea Rocha
Debora Imada De Jesus
Denise Chicuta
Diana Blay
Diandianir Ribeiro
Edgar Alfredo Dittmar
Edglei Felix Vieira
Edsom O Marques
Edson R De Lima
Eduardo Kimpara
Eliane Lopes Contreras
Elisabeth Barbieri
Ellen C Da C L Marufuji
Emi Tanaka
Eni Marçal De Brito
Enilce J Machado
Erika Lustig Santos
Eugênio Pacceli Areias Do Prado
Evandro Martinez Menezes Dos Santos
Fabio R Da Silva
Fernanda M Carvalho
Fernando D V Pena
Fernando Lima Conte
George Zausner
Giancarlo Fratantonio Fusaro
Gianine P Mello
Glycon Duarte Santos
Guadalupe M R Sauda
Guilherme Peirão Leal
Gumatech – Making It Easy
Gustavo C Simon
Harry Kaufmann
Henry Novaes
Horacio Lafer Piva
Iara Kelly De Medeiros Habib
Ibrahim David Curi Neto
Ignacio D Martinez
Ines Magalhaes
Isabel Paes Manso
Isabella Haddad Basset Valverde Pompiani
Jairo Hirata Prado
Jean F Rousseau
Joao A Rabello Fo
Joao Laudo Camargo
Joao R L F Filho
Jorge Luís Vieira
Jorge Vinicio Duarte Porto
Jose G Monforte
Joseph Alain Minerbo
Julio C Garofalo
Julio C Garofalo
Lara Lopes Freire
Laura Salustiano Benites
Leandro Mafra
Leia Geiger Xavier
Leonardo R Duarte
Lia Leite Capasso
Lilian Chateaubriand Mendes Linhares
Luan Alcantara
Lucas Gabriel Luchetta Da Fonseca
Lucas Pattaro Puime
Luciana Jabur
Luis Gustavo B Puig
Luis Henrique Moreira Barbosa
Luiz C Medina Jr
Luiz F V De Muniz
Maevi Rubido Alonso
Maíra Teixeira Da Silva
Maracelia Teixeira
Marcela Das N Souza
Marcia Mello
Marcio Novak
Marco T F Coelho
Marcos Roviralta Dias Baptista
Maria B J Machado
Maria C M Couto
Maria Celeste Piva
Maria Cristina Bataus
Maria H M S Tenente
Maria Izabel Gribel De Castro
Maria L B M Engels
Maria Regina Lordelo Azevedo
Mariana Benjamim Domingos
Mariana F Oliveira
Marina Gelman
Marion Minerbo
Marta T D Siqueira
Martha Steiner De Alcantara
Maurício Kamada
Mauricio N Escobar
Mirna Castro Folco
Mirna Q B Chaves
Mônica Antonia Viana
Mônica Garfinkel
Nathalia Teixeira
Neusa Tomie Miyabayashi Enokihara
Newton Hiroki Koga
Osvaldo E Navarro
Paulo C M Gabriel
Paulo D Villares
Paulo Massoca
Plinio Pinheiro Filho
Rafael Novellino
Rafael Steinhauser
Raphael Barreto
Raphael Schmidt
Renata Minerbo
Renata P L De Melo
Renato Abucham
Roberta N Carvalho
Rodrigo Fernando Garcia
Rodrigo Ferreira
Rodrigo Rubido Alonso
Rogério Marins Bolzan
Rosaly Chansky
Ruth Goldberg
Sandra M G Azevedo
Selin Nielsen
Sergio R P Castro
Silvana L Contreras
Solange M Goncalves
Sonia Maria De Lima
Tamara Czeresnia
Tania T De Faria
Thales Gontijo
Thiago Barbosa Da Silva
Tulio M G Notini
Valdeci Souza Rocha
Vera L Bazzanella
Vivian De F Pio
Waldemar Verdi Jr
Walter M Junior
Warlley Pereira Dos Santos
Welerson Cavalieri

Aldeia Tupinambá investe em obras com doação da Rede Elos

abrace uma comunidade com a gente

A Aldeia Tupinambá (BA) escolheu cestas de alimentos e material para construção de um sistema de captação e distribuição de água como doação da Rede Elos em parceria com a Dana Cosméticos. O total de 300 famílias foram cadastradas por Ramon Tupinambá, cacique e uma das lideranças indígenas que luta desde 2003 pela demarcação de terras da aldeia.

“A minha atuação na comunidade é coletiva, participativa com todos os familiares que temos no território. Todos acompanham o desenrolar do movimento e das lutas nesse tempo de pandemia e inclusive temos conversado sobre as parcerias pra nos ajudar diante da situação que nos encontramos por falta de assistência do Governo”
Ramon Tupinambá
cacique

A doação contou com 300 cestas de alimentação e higiene para as famílias cadastradas. O cacique optou coletivamente por comprar também materiais de construção, caixas de água e bomba para distribuir água por todo território. Assim como kit de ferramentas para plantio e sementes orgânicas.

"A entrega foi muito positiva. As pessoas se colocaram sobre o que fazer: jovens, professoras, anciãos, caciques, e principalmente as mulheres. Todo mundo ficou muito feliz com a entrega nas 5 aldeias as quais eu represento como cacique. Nossa intenção é evitar que indígenas não precisem ir até à cidade e se expor, então a gente conseguiu que com a contribuição das cestas e material para garantir água na comunidade fizesse com que as pessoas fiquem em suas casas"
Ramon Tupinambá
cacique

Nossos agradecimentos a parceria com a Dana Cosméticos que possibilitou essa ação, além de outras aldeias como Limão Verde (MS), Taunay/Ipegue (MS),  Aldeinha (MS) e comunidades como Peixinhos (PE) e na cidade de Miracatu (SP). Agradecimento especial ao CIMI Conselho Indigenista Missionário e CESE.

Dana Cosméticos faz doações para aldeia Terena

abrace uma comunidade com a gente

A Aldeia Aldeinha (MS), da etnia Terena, escolheu receber os vales-alimentação para a doação da ação emergencial da Rede Elos em parceria com a Dana Cosméticos. O total de 31 famílias foram cadastradas pela Évelin Hekeré, uma das protagonistas do movimento de mulheres luta pela igualdade dentro das aldeias.

“O kit higiene e o cartão do vale-alimentação foram destinadas às famílias que estão em isolamento. Então a compra foi realizada pelas agentes comunitárias de saúde que levaram os itens até as casas das famílias”
Évelin Hekeré
liderança terena

Para facilitar o isolamento destas famílias e para que não precisassem ir até o comércio local, o valor total dos vales foram convertidos em mistura como 200 kg de costela e 50 caixas de ovos.

"A transparência e divulgação dessas ações afirmativas para as comunidades indígenas em relação ao COVID-19 têm feito realmente a diferença e registra nosso momento de união e de força para estar atendendo essas famílias"
Évelin Hekerê
liderança terena

Nossos agradecimentos a ´parceria com a Dana Cosméticos que possibilitou essa ação, além de outras aldeias como Limão Verde (MS), Taunay/Ipegue (MS),  Tupinambás (BA) e comunidades como  Peixinhos (PE) e na cidade de Miracatu (SP).

JBS faz doação para Horta do Caminho de Pilões

A primeira coisa que a equipe da Rede Elos faz nas suas ações emergenciais  é ouvir das lideranças as necessidades de suas comunidades. Caminho de Pilões, em Cubatão, é uma comunidade parceira do Guerreiros Sem Armas, e escolheu o kit de ferramentas para horta como parte de uma das doações da JBS.

A horta comunitária de Pilões funciona desde fevereiro de 2019. Atualmente conta com a participação de 11 pessoas nos cuidados e manutenção da horta. A JBS apoiou a entrega de 2 kits com 52 ferramentas, 208 sacos de terra, 30 mourões de eucalipto, 30 m2 tela de alambrado, 1kg de arame galvanizado e 250m de arame farpado.

[embedyt] https://www.youtube.com/watch?v=1FjjjxBwH_M[/embedyt]

 

Queríamos agradecer a JBS por mais esta doação.  Se você quer colaborar sem colocar a mão no bolso, doe sua Nota Fiscal Paulista! Assim poderemos atender a mais famílias como essas!

SBM, Dow Brasil e JBS fazem doações para Baixada Santista

A Rede Elos em parceria com a SBM e a Dow Brasil fizeram a doação de 206 cestas e a JBS fez a doação de 206 cartões de alimentação.

Nós entramos com 206 kits de cuidado, 412 máscaras de tecidos através de voluntárias do Centro Espírita, Costurando Pela Vida, Máscara para Todos e rede de voluntariado.  Nossa parceria para essa doação foi com as lideranças do Paquetá, Vila São Bento, Morro do Fontana, Largo do Machado, em Santos e Caminho de Pilões, em Cubatão.

“Meu papel foi ser porta voz da ação aqui no Morro do Fontana. Minha mãe foi uma grande aliada pela ponte com os moradores, ela sabia melhor em que situação os vizinhos se encontravam, fiz um caderno com as informações necessárias para fazer o cadastro, quem soubesse de alguém que estava precisando era só entregar o caderno. O que me foi mais tocante foi a sinceridade e honestidade dos moradores, uma até me pediu para passar a cesta dela para a cunhada, pois ela já havia se cadastrado na lista da associação de moradores”, contou Ana Clara (GSA2018) e moradora do bairro.

Vale ressaltar que todas são comunidades parceiras do programa Guerreiros Sem Armas e o mapeamento das famílias necessitadas e a entrega das cestas e kits ficaram a cargo da Associação Cortiços do Centro – ACC, Sociedade amigos da Vila São Bento, Associação de Moradores do Morro do Fontana e Bufo, Sede de Melhoramento do Largo do Machado e Sociedade de Melhoramentos Caminho dos Pilões.

“Eu estava sem nada para comer em casa, desempregada e me ajudou bastante. Agradeço muito”, declarou a moradora Luziana.

https://youtu.be/bacKF-SwrTsBV4js_E

Samara Faustino, liderança do Paquetá e da Associação dos Cortiços de Santos, selecionou famílias refugiadas do Haiti para essa ação emergencial.

Queríamos agradecer a toda essa rede de cuidados que possibilitou mais essa ação emergencial: SBM, Dow Brasil, Associação Cortiços do Centro – ACC com a presidente Samara Faustino, Sociedade Amigos da Vila São Bento com a Branca (diretora do conselho) e a liderança comunitária Lígia Viana, Associação de Moradores do Morro do Fontana e Bufo com o presidente Marcos da Silva e a participação da Guerreira Sem Armas Ana Clara (2018), Sede de Melhoramento do Largo do Machado com o presidente Márcio Paulino e Sociedade de Melhoramentos Caminho dos Pilões com o presidente Val.

Se você quer colaborar sem colocar a mão no bolso, doe sua Nota Fiscal Paulista!