Para Manuella, GSA 2012, nós somos todos líderes

Ao longo do mês de julho, o perfil do Instituto Elos no Instagram recebeu quem passou pelo Programa GSA (Guerreiros Sem Armas) para trocas ao vivo sobre como foi viver essa experiência. Manuella Curti, que fez parte da turma de 2012, conversou com a gente sobre um dos pilares da formação: Liderança.

Criada há 25 anos, o Programa GSA é uma formação internacional que já chegou a mais de 700 pessoas, em mais de 70 países, e reúne anualmente pessoas em Santos, litoral de São Paulo, por um mês. Durante este tempo, o grupo tem acesso a diversos metodologias, tecnologias, ferramentas e processos de facilitação com foco em transformação das realidades. O grupo atua também em parceria com territórios parceiros do Instituto Elos, quando podem materializar o que aprenderam em transformações reais.

Profissionalmente, Manuella Curti é presidente do Grupo Europa de Purificadores de Água. Há 14 anos a frente da empresa, ela reúne muitos aprendizados. “Liderança é algo desenvolvido”, ela afirma, destacando que a verdadeira liderança nasce de um lugar de compreensão interna e convicção. Para ela, um bom líder precisa inspirar, intervir, direcionar e criar um ambiente propício para o desenvolvimento das outras pessoas, utilizando a metáfora do jardineiro que prepara o solo para que as sementes cresçam.

Manuella defende também que a liderança de hoje é marcada pelo aprendizado contínuo e pela humildade de reconhecer que não se sabe tudo. Ela enfatiza a necessidade de se construir ambientes de confiança para que as transformações ocorram de maneira coletiva. “Ninguém faz nada sozinho, fazemos em grupo”.


A seguir, confira algumas respostas dessa boa conversa sobre liderança inspirada no Programa GSA. A live completa pode ser assistida aqui.

Faz algum tempo que você viveu o Programa GSA. Consegue lembrar um momento marcante?

Toda a imersão é muito forte. Acho que o GSA é construído para nos sensibilizar e despertar dentro de nós a força para agir e fazer as coisas acontecerem. Há uma etapa na Metodologia Elos que é o Milagre, o momento em que colocamos a mão na massa para fazer as transformações. No meu ano choveu demais, talvez por dois dias seguidos, justamente quando íamos construir as coisas. Eu me lembro de todos embaixo da chuva, trabalhando, com muita gente envolvida. A comunidade chegou até nós com comida e bebida quentinha, como chocolate quente. Isso foi algo emblemático para mim, me surpreendeu e não esperava esse cuidado e acolhimento.

E em termos de aprendizado, o que você conseguiu carregar para este papel profissional que você ocupa hoje?

Como perceber a abundância. Vamos olhar para o que temos. Esse exercício de valorizar e partir do que temos com potência, vontade e alegria é algo bem potente no dia a dia, tanto para meu desenvolvimento como líder quanto para o desenvolvimento da equipe. Quanto mais aplicamos isso no dia a dia, em projetos e outras atividades, mais isso ganha força. E é treino; como tudo na vida, é treino. É maravilhoso construir essa cultura, que começa com um exercício e depois se torna uma prática constante.

A palavra existe, mas acredito que é algo que se pode desenvolver. Claro que parte do ímpeto, mas também nasce de um lugar de autoconhecimento. Para sustentar a liderança, é preciso ter clareza do porquê e para que você está fazendo algo, qual é a direção, e ter uma convicção interna para sustentar isso.

Assista a live completa clicando aqui.

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