Ao longo do mês de julho, o perfil do Instituto Elos no Instagram recebeu quem passou pelo Programa GSA (Guerreiros Sem Armas) para trocas ao vivo sobre como foi viver essa experiência. Alex “Big Z” é da turma de 2023 e é a pessoa entrevistada desta vez.
Criada há 25 anos, o Programa GSA é uma formação internacional que já chegou a mais de 700 pessoas, em mais de 70 países, e reúne anualmente pessoas em Santos, litoral de São Paulo, por um mês.
Durante este tempo, o grupo tem acesso a diversos metodologias, tecnologias, ferramentas e processos de facilitação com foco em transformação das realidades. O grupo atua também em parceria com territórios parceiros do Instituto Elos, quando podem materializar o que aprenderam em transformações reais.
Big Z é produtor cultural, arte educador e rapper. Nascido e criado na Baixada Santista, ele se considera um Guerreiro Sem Armas desde sempre. Só não sabia que existia um nome para este comportamento no mundo. Além de o ajudar a se autonomear, o Programa GSA foi um divisor de águas para Big Z quando o assunto é visão de mundo.
“Até o GSA, eu tinha muito pouco contato com outras metodologias. Ou com outros tipos de cultura, para além do meu território”, explica. “Depois o que aconteceu é que se formou conexões a nível mundial para mim. Passei a pensar e a olhar para o mundo com outros olhos”.
A seguir, confira algumas respostas dessa boa conversa sobre Legado. A live completa pode ser assistida aqui.
Para além de um articulador cultural, você é um grande artista. Pensando em Legado, nossa conversa de hoje, como é que a arte nos transforma? E como você descobriu a sua?
Teve um momento específico. Eu tinha um amigo de infância. Ele era um menino supertalentoso para cantar e compor, e quando ele se foi, eu fiquei pensando no caminho que ele poderia ter traçado se tivesse feito outras escolhas. Quando pensei nisso, comecei a valorizar a importância da arte na vida das pessoas. Falei: “Eu quero isso para mim, mano”. Eu joguei uma comparação e pensei: “Se eu tive esse pensamento, outras pessoas também podem ter”. Então comecei a acreditar no poder da arte e da cultura, e falei: “Não, eu quero isso para mim, mano”. Fui para cima, mano. Que louco, que louco.
O Programa GSA nos traz muitos aprendizados. Você conseguiria dar nome a algum que impactou diretamente sua maneira de trabalhar impacto social?
Com o GSA, eu pude experimentar outros jeitos de poder melhorar o mundo. O trabalho em equipe para mim foi algo que me revolucionou, porque eu não sabia da minha capacidade em trabalhar com outras pessoas. E depois que aprendi isso, eu nunca mais eu esqueci. É algo que eu vou levar para minha vida toda
O que você acha que essa formação lhe deixou como presente?
Hoje o tema é legado, né? E o legado, ele é físico. Ou seja quando a gente constrói alguma coisa com as nossas próprias mãos, mas também é um legado para dentro da gente. Essa compreensão de que a gente chega aonde quer sozinho, mas coletivamente a gente chega mais rápido também, né? Principalmente com outras habilidades que as pessoas têm.
Assista a live completa clicando aqui.