Uma comunidade se cria tanto num espaço físico quanto num campo afetivo. Os rituais, as tradições, a composição demográfica, e a relação das pessoas com o ambiente, dentre outros fatores, estruturam o contexto espaço-temporal que cria diversos sensos de pertencimento num determinado território, possibilitando ou não a construção de laços de vizinhança entre um grupo de pessoas. Existem diversos tipos de organização social, por meio da qual as pessoas procuram dar resposta as suas necessidades vitais (materiais e simbólicas), criando, também, disputas por inclusão nas relações centro-periferia.
Qual é o papel do território e das identidades na construção de uma comunidade? Pode ser a comunidade uma forma de organização na construção de sociedades diversas e inclusivas?,
Falar sobre fronteiras internacionais não faz mais sentido. As cidades se tornaram o lugar do fluxo do dinheiro, da tecnologia. 65 milhões estão em deslocamento, 250 milhões de imigrantes e refugiados, e o mundo está convivendo com esta tensão, criando barreiras, pontos de controle. Hoje o que existe são fronteiras sociais” . Professor Doutor Reginaldo Nasser (PUC SP) na segunda roda de conversa sobre Identidade e Território.
“O que me encanta nos morros de Santos é a diversidade que acontece aqui, variedade de origens, de cultura, de fluxos. A fronteira não precisa necessariamente aquilo que nos separa, e sim, uma porta para conhecer o outro”. Natasha Mendes Gabriel (Instituto Elos)
Como usar uma ponte para unir e não separar? Nasci num lugar de impossibilidades, mas aprendi muito, porque lá as pessoas sabem muito como transformar barreiras em oportunidades. Claudinho Miranda
O Festival Elos é uma parceria com a Codesp, e tem apoio da EC Juventude da Nova Cintra, G.R.C.E.S.Unidos dos Morros, Paróquia São João Batista, Subprefeitura dos Morros de Santos – PMS, Secretaria de Cultura – PMS, SESC Santos, Sociedade Melhoramentos Morro Nova Cintra, Unisantos. Apoio Institucional ADM