O que acontece com os territórios parceiros do GSA 2023; Entenda

Por um mês, pessoas vindas dos cinco continentes se reúnem em Santos, no litoral de São Paulo, para o Guerreiros Sem Armas (GSA), nosso curso internacional que forma pessoas para liderar organizações e comunidades ao redor do mundo. Mais de 600 passaram pelo programa, vindas de 57 países. E aumentando.

Leia aqui para entender como o programa funciona.

Para além de impulsionar talentos e desbloquear habilidades nessas lideranças transformadoras, o Programa GSA impulsiona transformações físicas nos territórios parceiros que acolhem o programa. Em 2023, construímos mudanças ao lado da Alemoa e do Caminho Santa Maria. Por um mês, foi por lá que mais de 40 participantes colocaram em prática tudo que aprenderam.

O que pouca gente sabe, porém, é que depois que as participantes voltam para as suas casas, começa uma nova etapa de trabalho. Por mais um ou dois anos, o Instituto Elos apoia técnica – ou seja, com conhecimento, metodologia e tecnologia social – e financeiramente – investimento em ações de transformação – os territórios parceiros da temporada.

No caso desse ano, Alemoa e Caminho Santa Maria. E essa etapa, que chamamos de Territórios em Movimento: Baixada Santista, começou essa semana.

Caminho Santa Maria

Por lá, a inauguração desse novo momento aconteceu na quinta-feira, 26. Clarissa Borges, Mariana Felippe e Juliana Campos, facilitadoras do Instituto Elos, fizeram uma primeira reunião para pensar nos próximos movimentos que faremos juntas, pelos próximos meses. Dez moradoras participaram da conversa, em especial a turma envolvida com a horta.

Construída durante o mutirão que aconteceu durante as atividades do GSA, a horta é um dos legados do programa nesse encontro com o bairro. Era um sonho do Caminho Santa Maria que ganhou vida, graças aos talentos comunitários que foram mobilizados.

Em menos de uma semana, as moradoras se apropriaram desse sonho. Conseguiram a doação de um portão para proteger o lugar, de água da vizinhança para regar a plantação e criaram um sistema colaborativo em que elas se revezam para cuidar da horta. 

Pensar um sistema de irrigação, além de imaginar um projeto para o Centro Comunitário são algumas das prioridades da comunidade nesse trabalho em parceria com o Instituto Elos. Um dos objetivos do grupo é costurar mais parcerias e trocas com os equipamentos públicos locais – unidades de saúde, de assistência social, escolas, parques. 

Um encontro nos mesmos moldes estava sendo organizado na Alemoa, porém uma ação policial truculenta aconteceu no mesmo dia em que a facilitadoras do Instituto Elos irão se reunir com o grupo comunitário.

Então, a estratégia de ação nesse primeiro momento foi acompanhar as atividades organizadas pela Campanha Despejo Zero que está em contato com as famílias prejudicadas pela intervenção da polícia.

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