Dia de Doar para o Guerreiros Sem Armas

Dia de Doar acontece dia 27 de novembro, e escolhemos o Guerreiros Sem Armas para nossa causa.

O Guerreiros Sem Armas é um programa maravilhoso, transformador, e com resultados incríveis. pelo compromisso que temos com a construção do melhor mundo resolvemos realizá-lo todo ano. Isso é um presente, motivo de celebração, mas também um desafio: todo ano levantar os recursos necessários para materializar o programa com o nível de qualidade que é padrão no Elos… e sem deixar ninguém de fora.

Pois bem… precisamos de ajuda para fazer isso. Nos dispomos a trabalhar horas sem fim, negociar vistos com embaixadas, defender jovens enfrentando preconceito para embarcar em aviões no meio da madrugada em localidades remotas na India, Zimbabue, Quênia…

Precisamos de doações que viabilizem a participação de jovens que não podem pagar o programa. Nos últimos anos o Elos tem investido em fazer isso realidade, o Elos e cada GSA que veio até aqui. Mas como dizemos por aqui, e mais fácil se fizermos juntos. Queremos ter uma rede de pessoas apoiando este projeto com uma doação recorrente.

Se você pode contribuir muito, ótimo! Se você pode contribuir um pouco, maravilha! Se você não pode contribuir com nada, compartilhe este card com alguém que possa fazer uma doação para nós.

Em tempos de desconfiança, destacamos que somos uma organização com 18 anos de história, escolhida no ano passado pela Revista Época como uma das 100 melhores ONGs do Brasil e certificada com o selo DOAR conferido as organizações que atestam profissionalismo e transparência em sua gestão.

Não esqueça, dia 27 de novembro, é Dia de Doar. Doe para uma organização que estimula empreendedores e comunidades para que possam transformar a sua realidade.

Por favor, faça sua doação via Pay Pal

FUTURO DO RIO DOCE É VOCÊ : : O que nos une

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No primeiro vídeo da série FUTURO RIO DOCE É VOCÊ foi sobre a formação que estamos realizando com jovens que vivem ao longo do Rio Doce, a pergunta central era “Quem somos?”.

Nossa intenção era mostrar a diversidade na qual estamos mergulhados, com as diferenças culturais e de vivência que cada participante traz para este coletivo.

Neste segundo vídeo da Palafita Filme, queremos ver, que mesmo com todas as diferenças, o que pode fazer com que todo mundo junto, possa olhar na mesma direção.

Metodologia: Instituto Elos/Convênio: Fundação Renova

Orland Bishop fala sobre jovens

Nesta entrevista exclusiva, Orland Bishop fala sobre a importância da juventude nas transformações sociais.

 

O mundo como vemos é uma porta pela qual a imaginação e as ideias vêm à nossa consciência. O sonho se torna intencionalidade, é a arte de criar, pois não há nada no mundo que não esteja em nossa imaginação. Meu interesse de trabalhar com jovens é que eles trazem os sonhos para este mundo.

As pessoas existem desde o começo do mundo, e o papel da juventude é reconectar a velha geração com a realidade atual.  Os jovens carregam neles a inteligência para sonhar o mundo. Têm idéias, recursos e oportunidades para tornar o mundo mais significativo.

Parte dos nossos esforços deveria ser para que os jovens pensem para além da sua idade, e como vão estar daqui 10, 20, 30 anos. É um norte para como estarão vivendo no mundo que eles imaginaram. Saiba que é importante que confiem que é possível tornar este futuro uma realidade.

Nesta idade é que jovens farão a sua maior contribuição, pois podem usar suas capacidades sociais para sair das fronteiras da sociedade. Um caminho é explorar melhor o potencial humano, passando de uma economia da escassez para uma realidade de abundância.

O que eu sinto é que surgem de jovens os movimentos mais esperançosos que estão mudando realmente o mundo.

Orland Bishop é o fundador e diretor da ShadeTree Multicultural Foundation em Los Angeles. Ele é um pioneiro em abordagens sobre paz  urbana e orientação de jovens em risco. Bishop combina novas idéias com formas tradicionais de conhecimento.

O FUTURO DO RIO DOCE É VOCÊ: quem são participantes desta jornada?

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O Futuro do Rio Doce é Você, nossa proposta na formação, é  um laboratório de transformação que quer criar um movimento ativo de jovens que vivem ao longo do Rio Doce.

Através de uma expedição, vamos interagir com as pessoas, se inspirar nas suas histórias, buscar seus sonhos e se colocar em um movimento.

Neste primeiro vídeo saiba quem são as pessoas que estão participando desta formação, e que formam uma grande trama de diversidade.

Vídeo: Palafita Filmes Metodologia: Instituto Elos/Convênio: Fundação Renova

GSA 2019 – inscrições abertas

A primeira pergunta a se fazer é: Você acredita que transformar o mundo é possível? E se vê como parte desta transformação?

Se a resposta for sim, talvez você esteja no caminho certo. Mas precisamos avisar de antemão: O GSA é um programa para jovens que tem disponibilidade para por a mão na massa e fazer esta transformação acontecer.

Pense em um programa com alto grau de diversidade: são jovens vindos de diversas partes do mundo, de religiões diferentes, classes sociais diferentes,  com crenças, premissas e estratégias diversas… Todos vivendo juntos por 32 dias e dispostos a lidar de forma colaborativa e respeitosa com estas diferenças.

Pense em uma formação que se baseia em desenvolvimento humano e comunitário, que acontece em níveis mitológico, filosófico e instrumental. Que conta com uma equipe que irá guiar você na aplicação de uma Filosofia na prática, em 3 comunidades.

A comida é vegetariana, não é permitido o uso de álcool, ou qualquer tipo de droga durante todo o período de imersão do programa.

Você vai passar por um processo seletivo e sim, se for selecionarmos você, este programa tem um custo, nossa equipe está disposta a buscar recursos, mas contamos que você dê o seu melhor para viabilizar a sua participação, de preferência cobrindo os R$ 14 mil que é o valor da taxa de inscrição do programa.

Alguma destas afirmações te assusta? Você não está só… Ser Guerreiro ou Guerreira Sem Armas, não é sobre não ter medo, e sim sobre ter motivação suficiente para enfrentar medos e incertezas para alcançar a sua melhor versão e se colocar a serviço de transformar o mundo.

Se isso tem a ver com você… Preencha o formulário abaixo.

 

 

Veja o documentário da Escola de Transformação

Uma série de vídeos conta a história vivida por pessoas que vivem em projetos Minha casa Minha Vida e que por 2 anos foram educandos e educadores na Escola de Transformação.

A Escola de Transformação tem como finalidade central incentivar moradoras e moradores a tornarem-se cidadãs e cidadãos ativos na aceleração e transformação do território, tornando-os responsáveis pela melhoria das condições urbanas, ambientais, econômicas, sociais, políticas e institucionais. Nosso método para unir pessoas é através da ação e do reconhecimento e valorização do que elas querem, gostam e fazem bem!

A sala de aula é na vida real, e no lugar em que se vive!

A estratégia de atuação permite unir diferentes perfis, pois:

– Apresentamos convites a partir das vontades de pessoas e instituições, que passam a atuar juntas com sua melhor versão – MOBILIZAÇÃO;

– Desenvolvemos cursos com conteúdos teóricos que estimulam a troca de conhecimento entre os participantes, provocando o desenvolvimento de suas capacidades – FORMAÇÃO;

– Desenvolvemos atividades em que as ações materializam os aprendizados e os sonhos coletivos – REALIZAÇÃO.

Este é o resultado prático de uma trajetória de 4 anos como entidades parceiras do DIST. O Instituto Elos, atuando por dois anos na fase I do programa em 4 territórios da Baixada Santista, e a DEMACAMP, trabalhando no mesmo período no Residencial Bassoli, localizado em Campinas (SP), junto ao Instituto Pólis. Nestes dois últimos anos, formamos a parceria Elos e Demacamp, para atuar nos Residenciais Bassoli, Abaeté e Sirius.

Ficha Técnica: 
Realização: Instituto Elos 
Parceiro Estruturante: Demacamp 
Realização Audiovisual: V U 
Apoio: Fundo Socioambiental da Caixa Econômica Federal dentro da estratégia Desenvolvimento Integrado e Sustentável dos Territórios (DIST)

Conheça o processo coletivo da Horta Educativa do SESC Santos

Nos últimos três meses, o Instituto Elos, Flor e Ser – Educação em Permacultura , e o arquiteto Andre Jost Mafra participaram de um intenso programa sobre a Horta Educativa do Sesc Santos. Neste tempo tivemos a participação de quarenta funcionários da unidade, cinquenta crianças do projeto Curumim, cinco jovens do Programa Juventudes, cinco idos@s do programa Trabalho Social com Idosos (TSI).
As atividades com os funcionários aconteceram às quartas-feiras em duas turmas, uma no período da manhã e outra de tarde. As atividades com os Curumins ocorreram nas quintas-feiras, também em duas turmas. @s jovens e idos@s se integraram ao público do SESC aos sábados.
“Eu sempre quis cuidar de uma horta, então fiquei muito feliz quando soube desse projeto e me inscrevi sem pensar. Daqui pra frente se tiver algum dia sem compromisso vou pedir para os meus pais se posso ir e colher alguma coisa da horta. Eu amo a horta!”, contou uma participante.
HORTA
Todos os participantes tiveram um momento para compartilhar suas histórias que tivessem relação com a terra, plantio, plantas. Depois, foram em busca das belezas que eles ainda não tinham percebido no SESC. Em outro momento eles foram procurar histórias com os usuários do lugar e seus sonhos sobre horta.
MAQUETE
A partir dos sonhos, foram feitas maquetes em cada turma. No sábado de outubro, durante um encontro com os participantes e suas famílias foi elaborada uma síntese que tornou-se realidade nos mutirões em novembro.
OFICINAS
O Flor e Ser foi responsável pela capacitação técnica através de cinco oficinas, que tiveram os seguintes temas abordados:
Introdução à Permacultura;
Agricultura orgânica, Sistema Agroflorestal, Horta Permacultural.
Tipos de solo;
Preparo da terra;
Adubação orgânica;
Invasores e Convidados
-Incríveis Minhocas;
Plantio de sementes;
Plantas companheiras, insectárias e antagônicas;
Diferentes partes das plantas que nos alimentam: sementes, caules, frutos e raízes;
Oficina de Biofertilizantes;
Canteiro de vegetal e raízes
Os mutirões aconteceram durante a semana com cada público específico. Aos finais de semana as atividades foram abertas ao público geral do SESC e foi feito um convite especial para as famílias dos Curumins.
No primeiro sábado de mutirão aberto mais de 60 pessoas colocaram a mão na massa e fizeram acontecer pomar, um lago, e um canteiro de legumes e hortaliças.
LAGO
Os funcionários prepararam as bases da espiral de ervas, as floreiras da horta vertical e retiraram terra do canteiro para o Lago. Os Curumins plantaram morango na horta vertical e as ervas e temperos.
ESPIRAL
Com sol e com chuva, mais de 150 pessoas participaram do segundo mutirão aberto, e fizeram um borboletário, sementeiras, canteiros de plantas não convencionais comestíveis (PANCs), flores e hortaliças.
MELIPONARIO
Além disso fomos presenteados com a consultoria do Ricardo Ara Cebollada na construção do largo e doação dos peixes. O Luciano, talento descoberto no Guerreiro Sem Armas deste ano no morro do Fontana, fez a doação de uma caixa de abelhas sem ferrão, e prometeu mais duas!!! A Silvana Contreras e a Rosane Kerman escreveram as placas que identificam as espécies da horta.
O arquiteto André Mafra é o responsável pelo projeto do pergolado e escolha dos bancos que chegarão na Horta nas próximas semanas. O Lucas e seu ajudante fizeram as fundações. O serralheiro Gonçalo forneceu a base que receberá a estrutura da pérgula.
No Encontro de Futuro, os funcionários organizaram uma escala de cuidado e rega da horta, e planejaram os sonhos pra 2018. O Projeto Curumim em 2018 terá atividade planejada para o ano todo. Lilian Ronchi Oliveira, responsável pela programação do SESC, pretende desenvolver mutirões mensais aberto ao público e e dar continuidade com programações conectadas com tecnologias sustentáveis, permacultura e agricultura urbana.
No último sábado foi o momento de celebrar, com oferecimento do artista Beto que tocou e convidou os presentes para tocar e dançar uma ciranda.
SEMENTEIRAS
“Sonho com uma horta inspiradora. Onde quem veja, sinta vontade de sonhar, plantar e celebrar. Sonho com uma horta de cura, onde todos possam encontrar aromas, amigos e amor. E também sonho com uma horta de partilha, compartilhar conhecimento, experiência e alimentos. Que todos possam ser beneficiados”, resumiu a participante Karol, sobre o que @s participantes sonham com o futuro desta Horta Educativa do SESC Santos.HORTA

GSA10: Cecília Lotufo (ECOBAIRRO) no Encontro dos Sonhos

Cecilia Lotufo do projeto ECOBAIRRO (saiba mais aqui: Projeto Vila Jataí:
https://drive.google.com/…/0BzOLvRxOznhmUlcyd2kyVjl4UTg/view) foi a segunda convidada para o Encontro de Sonhos do Guerreiros Sem Armas (#GSA10)
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“Em São Paulo, já que não temos praia, são as praças, mas elas estão muito degradadas. A situação melhorou muito, mas estamos longe de chegar onde queremos”.
A primeira ação nesse sentido, começou com um pedido da Alice, filha da Cecília, que queria comemorar seu aniversários de 4 anos na praça perto da casa dela. Mas a praça não estava em condições de receber crianças, com brinquedos quebrados, descuidada mesmo. Então, Cecilia fez uma proposta para a filha e se a gente trocasse seus presentes por ajuda para reviver a praça? O resultado foi uma praça linda.
Depois de algum tempo, a praça estava descuidada novamente. Ela entendeu que os eventos pontuais são importantes, mas é preciso ter gente ocupando, e assim começamos o Movimento Boa Praça. Conseguimos gente que se ofereceu para dar aula de ioga, foi instalado um chuveirão, eventos de saúde para a melhor idade.
“Ali perto havia uma casa abandonada, que pertencia a prefeitura. Nos indicaram fazer uma empresa e pleitear o uso via CNPJ. Mas não queríamos privatizar o espaço public ou abrir essa possiblidade. A solução foi participar do Conselho de Meio Ambiente da Prefeitura e criar um grupo de trabalho sobre o uso da casa e da praça. Assim cada decisão era publicada no Diario Oficial e isso tornava o projeto official”.
Esse foi o pontapé para criar o projeto de Ecobairro na Vila Jataí, que se baseia nos princípios de solidariedade, troca, diversidade. Então foram feitos levantamentos sobre o bairro, a situação das nascentes. Foram feitos projetos como o Jardim de Chuva, medição da situação das águas das nascentes.
“Tudo é feito sem dinheiro, nosso principal capital é o humano”.
Na roda de conversa sobre o Ecobairro, a principal pergunta foi quais os mecanismos e ferramentas para fazer acontecer o projeto, mesmo sem dinheiro.
A Cecília nos contou que com o dinheiro conseguimos muitas coisas, mas também nos torna dependente. Se o dinheiro acaba, o projeto também acaba. E o nosso objetivo é que o projeto permaneça.
O capital é humano e territorial. Mobilizamos o bairro através da rede social e grupos por email e descobrimos os saberes do bairro. Cada um sabe fazer uma coisa, e assim as pessoas podem fazer parte do processo.
O plano diretor estratégico em São Paulo foi um convite e uma oportunidade para levarmos o nosso projeto para somar no zoneamento.
Além disso, Cecília contou que o sonho de uma moradora era fazer uma festa junina. Que é um sonho de todos também. Então, a festa foi uma estratégia para mobilizarmos mais pessoas e conseguimos definir o nosso sonho de ser um ecobairro.
Não foi um processo fácil junto com a Prefeitura. Foram desmotivados muitas vezes, mas a ideia não é pautar só o bairro, mas também a cidade. E isso foi uma motivação para todos continuarem com o projeto.
Muito obrigado, Cecilia por aceitar nosso convite para inspirar as comunidades e os Guerreir@s Sem Armas!!!

Colheita gráfica feita Ariane Lopes Mates e Natasha Mendes Gabriel. Contamos ainda com a colaboração do Iván Lucas (GSA10), Jaana Pinheiro (GSA10), e Anderson Verdiano Agostinho (GSA10)
Colheita gráfica feita Ariane Lopes Mates e Natasha Mendes Gabriel. Contamos ainda com a colaboração do Iván Lucas (GSA10), Jaana Pinheiro (GSA10), e Anderson Verdiano Agostinho (GSA10)

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Jovens Lideranças para Multiplicação de Boas Práticas Socioeducativas está na Fase 2

No final de 2016, Natasha Mendes Gabriel foi a uma missão a convite da Agência Brasileira de Cooperação e da Unesco para visitar a fase 2 do projeto Jovens Lideranças para Multiplicação de Boas Práticas Socioeducativas, em Guiné Bissau.

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O governo brasileiro, por meio da Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores (ABC/MRE), realiza ações de cooperação técnica Sul-Sul para apoiar países em desenvolvimento da América Latina e Caribe, África, Ásia e Oceania no fortalecimento de suas instituições e de seus recursos humanos por meio do desenvolvimento das capacidades. Desde maio de 2010, o Instituto Elos é parceiro de uma dessas ações, que atua como complemento estratégico às atividades de combate à pobreza em desenvolvimento pelo Governo Guineense.
O projeto Jovens Lideranças para Multiplicação de Boas Práticas Socioeducativas, financiado e coordenado pela ABC/MRE, é uma ação que acontece na comunidade São Paulo em Guiné Bissau, com os objetivos de fortalecer lideranças, apoiar o Desenvolvimento Comunitário, promover a Educação Integral de crianças e jovens da comunidade do Bairro São Paulo por meio da construção de um Centro Educacional e Cultural onde serão desenvolvidas oficinas no contraturno escolar e nos finais de semana, além das aulas da própria escola.

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O Instituto Elos participou da primeira fase deste projeto, onde foi responsável a mobilização comunitária e mutirão de construção com jovens da Associação Amizade e da comunidade do Bairro São Paulo. Agora nesta segunda fase, os parceiros brasileiros são: Agência Brasileira de Cooperação, Unesco, Fundação Gol de Letra, Secretaria de Educação de Vitória. Estão desenvolvendo formações e assessoria para a implementação do Comitê Gestor do Centro Educacional Amizade São Paulo e das atividades de educação não-formal como oficinas de corte e costura, música e danças tradicionais, artesanato, esporte.
Nós fomos convidados a visitar o centro educacional Amizade após 2 anos de inauguração com os objetivos de:
1. Assessorar na contratação de serviços de infraestrutura ( poço artesiano, rede elétrica, adaptação de contêiner para projetos de geração de renda e cerca do centro), com objetivo de ampliar a realização das atividades existentes e do plano de sustentabilidade;
2. Realizar um diagnóstico preliminar para estruturação do plano de sustentabilidade do centro educacional. Para esta atividade tive a companhia da Pamela Gaino e da Anna Graziano.
As atividades realizadas: visita ao centro educacional; mutirão de manutenção e organização do centro; oficina de facilitação criativa com educadores (coordenado pela Pamela Gaino); encontros com o Comitê Gestor e oficinas de sustentabilidade ( facilitados pela Natasha); encontro comunitário com pais e encarregados. No dia desse encontro tivemos a apresentação da oficina de dança e música tradicional.

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2016 – Festival Elos: novas narrativas

As sociedades atuais apresentam inúmeras complexidades e desafios, próprias de um panorama global interconectado nos âmbitos econômico, social, politico, cultural e ambiental, atravessando, transversalmente, as relações sociais e ambientais pela tecnologia e os meios de comunicação. Evidenciam-se disputas de identidades por focos de resistência numa relação complexa entre centro e periferia, abrindo espaço a tensões criativas por novos atores, novas narrativas e novas coletividades que, inspiradas na abundancia, tem estabelecido relações de solidariedade como resposta ao esfacelamento dos tecidos sociais, a crescente desigualdade e a insistente concorrência que impõe um sistema de desenvolvimento baseado na escassez. A mesa: “Uma nova narrativa para o mundo que todos sonhamos” dispõe-se a refletir sobre os horizontes possíveis que abrem as comunidades de resistência nas tensões presentes entre os âmbitos global e local.

Quais os novos parâmetros para formação de comunidades? Que práticas comunitárias sustentáveis estão ao serviço da comunidade? Pode a comunidade, baseada em relações de confiança, trazer novas alternativas para o mundo?, são algumas das perguntas que iram orientar a discussão.

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Diego Vicentin (UNICAMP) iniciou a última roda de conversas sobre Novas Narrativas. Ele falou sobre como as decisões tecnológicas são no fim das contas decisões políticas.
“Hoje o domínio da tecnologia está centrada na mão de poucas pessoas, sendo que a internet virou um aparato de controle e vigilância. Mas quando há uma pressão de cima para baixo, os focos de resistências começam a aparecer, como no caso das redes comunitárias, que operam em faixas de rádio”.

Um exemplo que ele deu, foi do Buckminster Fuller, que decidiu fazer “uma experiência: descobrir o quanto poderia um único indivíduo contribuir para mudar o mundo e beneficiar toda a humanidade.” No meio século que se seguiu, Fuller presenteou o mundo com um largo espectro de ideias, projetos e invenções, que visavam essencialmente a eficiência e o baixo custo de habitações e transportes.
“Assim como Buckminster é necessário trocar a chave, pois a economia está baseada num modelo de escassez, quando na verdade a inteligência humana pode prover a todos com um projeto de vida, e não de morte”.
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Luanda Nera (Nossa São Paulo) fez a segunda fala da última roda de conversas. Ela apresentou o projeto Mapa de Desigualdade que reúne diferentes dados econômicos, sociais e culturais por região de São Paulo, e que podem servir de base para formulação de políticas públicas.
“A meta é criar um banco de boas práticas, com soluções viáveis para uma mudança sustentável. A partir do Mapa da Desigualdade fica visível quais os índices que devem ser melhorados em São Paulo, e um dia em cada região ter todos os serviços (centros de cultura, cinema, saúde, escolas) num raio de 300 metros de unidade de vizinhança”.

É uma surpresa para os envolvidos que a expectativa de vida em Pinheiros seja de 80 anos, e em Cidade Ademar menos de 50. “Os dados tiram a ideia de uma cidade estereotipada e coloca números reais que precisam ser trabalhados”.
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Claudia Visoni (Hortelãos Urbanos) encerrou a roda de conversa  sobre Novas Narrativas, dando uma aula de ativismo comunitário.
“Todo o nosso sistema é baseado numa ideia de escassez, que não tem para todo mundo, então cada um tem que garantir o seu. Não fomos educados para a cooperação, para agir dentro de um modelo em que um possa apoiar o outro”.
Para quem estiver disposto a se transformar, seguem as dicas da Claudia:
1. Ouvir é mais importante do que falar
2. Viabilizar a ideia de outra pessoa do que criar uma nova
3. Igualdade na divisão do trabalho ao invés de muitos trabalharem para as idéias de poucos
4. Acreditar na abundância, ou seja, que tem para todo mundo
5. Aceitar o caos, levar o imprevisto com leveza
6. Muitos projetos se enfraquecem porque o projeto vira de fulano e não de todos
7. Colocar a mão na massa usando o que se tem a mão. Coisas impossíveis acontecem neste momento

O Festival Elos é uma parceria com a Codesp, e tem apoio da EC Juventude da Nova Cintra, G.R.C.E.S.Unidos dos Morros, Paróquia São João Batista, Subprefeitura dos Morros de Santos – PMS, Secretaria de Cultura – PMS, SESC Santos, Sociedade Melhoramentos Morro Nova Cintra, Unisantos. Apoio Institucional ADM